Baralho Marinho

Querido povo que dança, toca, canta, sorri,
amamenta etc. etc., tudo ao mesmo tempo!

Quem vos fala é Victor... diretamente de Recife!

Eu disse para o povo de Recife que fico
Agora tenho de dizer para o povo de Minas que vou
Metade minha comemora, pula, gira e grita
A outra metade chora, chora, chora de dor

Meu coração está uma canção em cânone
Como o boi que cantamos na coroa
Quando um lado termina, o outro começa
Quando um pedaço chora, outro ri atoa

Saudades, saudades…
sinto saudades de quem fica
Saudades, saudades...
da fulô, das pessoas, da chita
Saudades, saudades...

eu vou, mas eu volto
eu vou, mas eu fico
eu vou, mas continuo

eu vou em dor
eu vou em alegria
eu vou, fica o amor


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Bom, mas não vou sem me despedir. Gostaria de celebrar uma brincadeira com vocês. A data é sábado 6 de março (o segundo ensaio de vocês, se forem ensaiar no dia 27).

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Conheci o cavalo marinho (finalmente) diretamente da veia da tradição e, como não podia ser diferente, me apaixonei. Não foi possível aprender letras, passos ou melodias (tinha uma dupla concorrente de repentistas do lado com um microfone atrapalhando a brincadeira). Então que ficaram na memória apenas regras e cenas. E este material foi suficiente para que eu bolasse algo que o Baiadô poderia aproveitar (que também vai ser útil para a tal questão da teatralidade).

• Vamos lá: eu vou precisar de vocês apenas que organizem fantasias, como fazíamos tradicionalmente para o Baralho da Perereca Louca.
• A diferença neste ano é que, além de pensarem na aparência, também preciso que pensem na personagem, em quem é este ser que vocês estão vestindo.
• E, para completar, que também escolham uma música preferida para esta personagem. Uma vez escolhidas as músicas, o grupo as ensaia, ficando elas como repertório da brincadeira (mas não terá uma ordem pré-fixada, esta será definida pelos rumos que for tomando a brincadeira).
• Além de uma música, a personagem também precisa ter movimentos próprios, um jeito de dança que é só dela, em particular um jeito de dançar a música favorita.
• Outra coisa, a personagem precisa de ter um banco de quadrinhas (de preferência de composição da mesma, ou que sejam novidade para o grupo) para trocá-las por objetos que trarei. Por favor, tragam as quadrinhas escritas com capricho, de preferência em papéis coloridos (afinal, elas serão objeto de troca).
• Finalmente: além das músicas do repertório (que podem ser em qualquer ritmo conhecido do Baiadô), é preciso que o grupo tenha lembrado o repertório tradicional do Baralho.

Como será a brincadeira de fato, não se preocupem, que isso a gente vai desenrolar no dia.
Bom... agora preciso saber: o grupo topa?? Vocês acham que rola? Vocês conseguiriam organizar essas coisinhas para o dia 6 de março?

inté!!!